Como descobri a minha vocação para a arquitetura.

Descobertas sobre vocação e amor a arquitetura!

Olá, queridos leitores desse blog! 

  

O post de hoje surgiu através de uma conversa com a filha de uma amiga. Saindo da adolescência começa a cobrança: "o que você vai fazer da vida?", ela, caminhando para os incríveis e destemidos 18 anos resolveu me sondar sobre como eu decidi me tornar arquiteta, para que talvez minha resposta acendesse a luz que faltava na cabeça dela naquele momento. 

  

O curioso foi que eu voltei minhas memórias e questionei a mim mesma como eu entrei nessa profissão e isso está inerentemente ligado a minha história.  

  

Eu não quero parecer afrontosa, mas não precisei de muito estudo e dedicação para identificar a minha vocação profissional. Voltei algumas décadas e cai na minha infância. Eu tinha exatos 7 anos quando meus pais construíram uma casa grande no interior. Nessa época, minha mãe selecionava inúmeras referências de revistas de decoração e montava pastas divididas por assuntos que trouxeram a forma da nossa casa 

  

Não precisei mais das bonecas, aquelas pastas passaram a ser a minha diversão. Era praticamente uma "hipnose de encantamento", rs. Folhear os recortes arquivados pela minha mãe, ver diferentes tipos de móveis, tecidos, objetos de decoração e tudo aquilo que ela separava nas pastas me levava para o "meu mundo de Nárnia particular". 

  

É claro que do alto da minha inocência infantil eu não tinha o entendimento profissional do que aquilo representava, mas o que eu quero dizer que o start foi ali.  

  

Mais que autoconhecimento, eu desenvolvi uma atração natural por referências de decoração, e sete anos mais tarde, ou seja, aos 14, eu já estava convicta que eu queria ser arquiteta. Vejam a ousadia (rs)! Escorpiana que sou tenho a percepção como meu forte, então eu creio que desde pequena eu criei essa afinidade com a profissão que eu exerço hoje e que preenche minhas alegrias.  

  

Acho que aquela casa (era uma casa na cidade), de tão bonita que era, alimentou essa minha paixão. Nas minhas lembranças eu destaco o projeto da arquiteta com um mezanino na sala de estar e uma lareira abaixo dele, um ambiente tão confortável e convidativo que trazia as melhores sensações para curtir em família.  

  

O jardim também era um espetáculo e andar por aquela casa explorando todos os ambientes foi sempre uma satisfação pra mim, ou seja, essa paixão estava presente no meu comportamento e com essa empolgação eu relatei minha escolha para a profissão para a filha da minha amiga.  

  

Só lembrando que minha história não é uma regra definitiva, pois eu compreendo que a maioria dos estudantes podem não estar preparados emocionalmente para definir uma carreira, mas se eu tivesse que aconselhar alguém nesse sentido - meu Deus que responsabilidade - eu diria: identifique suas afinidades com a vida, e diante do que representar uma vontade que te mova para fazer um trabalho com felicidade, escolha sua profissão.